quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Fim de Noite




*Sei lá de que canto escuro do meu pensamento veio isso...


Fantasma

Quando ninguém te vê na rua
E você passa, assim de mansinho pelas manhãs
Sem se olhar no rosto de ninguém
Talvez aí (só aí) você sinta o que é solidão
O estado “sem”

Se o relógio quebrado na parede já não marca as suas horas
É sinal que o tempo já passou por aí, foi
Sem você perceber o dano
E o que vem?

Quando um velho amor morreu
E você se abraçou aos restos
Pedaços do que já foi seu
As nuvens coloriram o céu de cinza
E só elas choraram
E você vem?


Eu, flutuo translúcido em seu pensamento
Sei que isso não é dor
É esquecimento
E grito:
-Meu bem, meu bem

3 comentários:

Raul disse...

Realmente cara, isso é massacrante...

Anônimo disse...

Só elas choraram? No meu caso, qdo eu me abraço aos restos q um dia foram meu, só eu choro. "Nunca chove qdo a gente quer".
beijos

Anônimo disse...

Pois é, nunca... :o/

Raul, vi a citação aos CAnastras no post abaixo, tenho que dizer que aquela definição de Emo eu robei do Desciclopedia,rs. Mas que bom q vc gostou do blog...