quarta-feira, 9 de janeiro de 2008


Ir decompondo meus vetores pouco a pouco. Tirar de mim qualquer intenção inconsciente de seguir um rumo que eu não conheça. Acreditar que é possível chegar lá pelo caminho que os homens criaram e tentar ser e estar da forma convencional.

Não poder prever e ficar mais conformado. Não poder medir e não se sentir a pessoa mais culpada do mundo. Saber que todos têm razão em seus discursos, lembrar de quando se quer ter também.

Talvez dizer tudo o que se pensa. Aceitar que prender o choro não compensa. Discutir, brigar pra valer, sair na porrada, ferir e ser ferido, pôr sangue pra fora, gritar, maldizer e ser ruim como nunca se quis. Ser ruim pra valer e poder fazer muito mal para alguém [que mereça] por uma vez nessa vida. Só pra ver se depois o remorso é realmente maior que a sensação de alívio imediato.

Ir decompondo meus vetores pouco a pouco pra saber que caminho era o que eu deveria ter tomado antes de prever medidas e medir previsões.

* Sobre fazer mal a alguém, não há qualquer pretensão, apenas necessidade.

3 comentários:

Unknown disse...

Eu também sinto essa necessida às vezes...mas acho que prefiro fazer parecer que foi um acidente...rs

Bjos!!

Anônimo disse...

é o fim.

Alves disse...

Eu tenho que aprender a fazer isso, pode acreditar...