A probabilidade de um acontecimento ocorrer é definida como o quociente do número de eventos desejados pelo total de eventos possíveis.
Hoje eu acordei meio filosófico. Não sei se isso faz mal, mas quando acordo assim vejo com mais facilidade o lado frágil de quase tudo. Vejo a própria morte mais palpável, pairando pela rotina do nosso cotidiano, atrás da porta, debaixo do tapete. A gente pensa pouco nisso, uma tendência normal, e acreditamos que qualquer acidente fatal seria fruto do acaso, ironia (ou crueldade?) do destino. Mas o que provoca o acaso? Que força age em favor dessa eventualidade sem por quê?
Já calcularam a chance de se ganhar na mega-sena, de você ser atingido por um raio (ao redor da terra caem cerca de 100 raios por segundo), de um objeto despencar do 30° andar de um prédio e cair sobre sua cabeça e de uma infinidade de coisas impossíveis acontecerem sem motivo. O mais impressionante é que de um ponto de vista defensivo, a possibilidade de você ser o próximo acidentado existe, e não pode ser descartada. Quem garante que num belo dia, no caminho da sua casa até padaria da esquina, alguém não resolva jogar uma melancia 16 kg do último andar do prédio pelo qual você está passando em frente e essa fruta atingir você em cheio?
Até recentemente, era comum creditar-se a decisão de qualquer evento aos deuses ou alguma outra causa sobrenatural. Simplesmente não havia espaço para uma abordagem que atribuísse ao acaso, e tão somente a ele, essas ocorrências. "A Humanidade precisou de centenas de anos para se acostumar com um mundo onde alguns eventos não tinham causa... ou eram determinados por causas tão remotas que somente podiam ser razoavelmente representados por modelos não-causais." (M. G. Kendall)
A Teoria das Probabilidades nasceu, mais precisamente falando, das tentativas de quantificação dos riscos e de avaliar as chances do azar, e pode acreditar, não é difícil vítima dele.
Então saiba: cada passo é um risco, mas não se preocupe, morrer é difícil.
Hoje eu acordei meio filosófico. Não sei se isso faz mal, mas quando acordo assim vejo com mais facilidade o lado frágil de quase tudo. Vejo a própria morte mais palpável, pairando pela rotina do nosso cotidiano, atrás da porta, debaixo do tapete. A gente pensa pouco nisso, uma tendência normal, e acreditamos que qualquer acidente fatal seria fruto do acaso, ironia (ou crueldade?) do destino. Mas o que provoca o acaso? Que força age em favor dessa eventualidade sem por quê?
Já calcularam a chance de se ganhar na mega-sena, de você ser atingido por um raio (ao redor da terra caem cerca de 100 raios por segundo), de um objeto despencar do 30° andar de um prédio e cair sobre sua cabeça e de uma infinidade de coisas impossíveis acontecerem sem motivo. O mais impressionante é que de um ponto de vista defensivo, a possibilidade de você ser o próximo acidentado existe, e não pode ser descartada. Quem garante que num belo dia, no caminho da sua casa até padaria da esquina, alguém não resolva jogar uma melancia 16 kg do último andar do prédio pelo qual você está passando em frente e essa fruta atingir você em cheio?
Até recentemente, era comum creditar-se a decisão de qualquer evento aos deuses ou alguma outra causa sobrenatural. Simplesmente não havia espaço para uma abordagem que atribuísse ao acaso, e tão somente a ele, essas ocorrências. "A Humanidade precisou de centenas de anos para se acostumar com um mundo onde alguns eventos não tinham causa... ou eram determinados por causas tão remotas que somente podiam ser razoavelmente representados por modelos não-causais." (M. G. Kendall)
A Teoria das Probabilidades nasceu, mais precisamente falando, das tentativas de quantificação dos riscos e de avaliar as chances do azar, e pode acreditar, não é difícil vítima dele.
Então saiba: cada passo é um risco, mas não se preocupe, morrer é difícil.
3 comentários:
Na maioria das vezes que acordamos "meio filosóficos", nossa mente traz à tona assuntos como este descrito no seu blog.
Mas como nossa vida se tornou ocupada demais para tratarmos de nossa mente e corpo, muitas pessoas deixam de prestar a atenção ou de pensar em fatos que poderiam fazer muita diferença num futuro distante ou até mesmo proximo.
Um grande abraço...
Morrer á fácil, o dificil é o caminho até lá.
Sabe que estudo bastante matemática (já penei por quatro cálculos), mas nunca tinha pensado que em uma cantada na mulher mais bela que eu possa escolher, terei 50% de chance de sucesso, já que ela só pode dizer sim ou não. (sabemos que talvez nesses casos é sempre sim).
Sairei mais confiante daqui para frente.
Abraços,
Vianna
É legal mesmo esse lance da cantada na mulher super gata...pensar que seu medo te faz ver a chance de dar errado crescer absurdamente quando o que define o jogo são apenas umas palavrinhas "certas" que você diria sem muito esforço pra pensar...
O pensamento quen guia o homem não tem dono mesmo...
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