Desde que a Internet surgiu, somos confrontados, com uma frequência nunca antes vista, a muitos paradoxos que revelam contradições entre propósito e prática. É de ficar tonto.
E as redes sociais são o laboratório mais eloquente da alma humana e suas patologias sociais.
- Propósito: as redes sociais aproximam as pessoas, intensificam a comunicação interpessoal e os relacionamentos.
- Prática: as pessoas usam as redes para promover-se, destacar-se ou, simplesmente, existir. É o atávico complexo de identidade e individuação que motiva as pessoas, que prevalece sobre a necessidade de interação.
A rede social é vitrine antes de sala de estar. Os relacionamentos atravessam o show-room rara ou superficialmente.
A interação que realmente interessa é apreciativa, “gostei/não gostei”. E quanto mais formos gostados, mais seremos apreciados, replicados, referenciados. A rede me aproxima de mim mesmo.
Em alguns casos, as redes sociais são um estilingue de reputação; em outros, um bumerangue. Projetam e ridicularizam. Douram ou denigrem as identidades.
Integração, convivialidade, aproximação não passam de álibis intelectuais para mascarar o hedonismo. Troca de informação, intercâmbio de ideias, e os debates são desculpas para justificar o exibicionismo.
E as redes sociais são o laboratório mais eloquente da alma humana e suas patologias sociais.
- Propósito: as redes sociais aproximam as pessoas, intensificam a comunicação interpessoal e os relacionamentos.
- Prática: as pessoas usam as redes para promover-se, destacar-se ou, simplesmente, existir. É o atávico complexo de identidade e individuação que motiva as pessoas, que prevalece sobre a necessidade de interação.
A rede social é vitrine antes de sala de estar. Os relacionamentos atravessam o show-room rara ou superficialmente.
A interação que realmente interessa é apreciativa, “gostei/não gostei”. E quanto mais formos gostados, mais seremos apreciados, replicados, referenciados. A rede me aproxima de mim mesmo.
Em alguns casos, as redes sociais são um estilingue de reputação; em outros, um bumerangue. Projetam e ridicularizam. Douram ou denigrem as identidades.
Integração, convivialidade, aproximação não passam de álibis intelectuais para mascarar o hedonismo. Troca de informação, intercâmbio de ideias, e os debates são desculpas para justificar o exibicionismo.
Fonte: http://www.alphen.com.br/2010/11/25/a-rede-e-um-masturbadromo/
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