Pressinto mineralmente
Conquistas de tamanho
Realizações adiadas
Para o momento certo.
No seu caminhar errante
Como o que eu mesmo tive
Vais perceber a vida
E suas latitudes
Na forma mais absoluta
Que se pode sentir
E por seres derivação
de mim organicamente;
irás achar graça e rir
das mesmas coisas tolas
que por gerações inteiras
resistem acontecendo.
Quando me vejo olhando
Pro meu futuro previsível
Consigo te enxergar
Tão antes de existires
E ignoro verdades
Só pra ver sua imagem.
Finjo não ter remorso
Por ter vontade grande
De te trazer pro mundo
Fazer-te degustar
De sentimentos daqui.
A vida se nutre de outros sais
que não os que me compõe
de outras combinações;
de outros códigos;
De outras metamorfoses nascem peças essenciais.
E quando tudo acabar pra mim
Talvez antes mesmo de você chegar
E antes mesmo de eu conseguir escrever um desfecho
(ou qualquer verso de conclusão)
ainda restará um lugar:
aquele lugar que venho mantendo guardado.
[?]
4 comentários:
Amigo Raul, sempre brindando a gente com palavras tão lindas!
Bom voltar aqui e ler isso!!!!
Estou de volta. A BH, aos blogues e tudo o mais...rs.
Beijos, meninos!
Eba!!! A Ferdi voltou com tudo! he he
Que poema lindo, nossa, maravilhoso. Adorei
Valeu Laís!
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