Eu ganhei uma mesa, um computador, um carimbo no meu nome, um horário a ser cumprido e uma relação rigorosa de afazeres. Passei a usar (esporadicamente) sapatos e roupas mais “sérias”. Comecei a reclamar de coisas que outrora aconteciam, mas não faziam surtir qualquer ato repulsivo de minha parte. Entendi perfeitamente o que era a palavra rotina e descobri vivendo, muitos dos males trazidos por ela. Aumentei então minha coleção de vícios.
Acho que além de me tornar um adulto eu me tornei um homem-comum.
Acho que além de me tornar um adulto eu me tornei um homem-comum.
3 comentários:
não se preocupe. você nunca será comum [e isso é bom].
beijo
valeu Paulinha... de verdade
E eu era um cidadão comum, destes que se vê na rua...
Me lembrou daquela música do Toquinho e Belchior!
Ré,ré!
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