Shoulders Hold Up the World
Comes a time when “my God” isn’t said anymore.A time of absolute purification.A time when “my love” isn’t said anymore.Because love came out all useless.And eyes don’t cry.And hands only do rough work.And the heart is dry.
Women knock on the door in vain, you’ll never open it.You kept to yourself, the light went out,but in the shadows your eyes gleamed enormous.You’re all right, you no longer know how to suffer.And you expect nothing from your friends.
Old age coming doesn’t matter much, what’s old age?Your shoulders hold up the world,and it weighs no more than a child’s hand.Wars and famines and discussions in buildingsonly prove that life goes onand that everybody hasn’t been freed yet.Some delicate folks who think the spectacle is barbaricwould prefer to die.Comes a time when dying doesn’t get you anywhere.A time when life is an order.Just life, without mystification.
8 comentários:
E essas palavras nos levam a reflexões que nem sempre queremos ter, mas ainda assim continuamos na inercia emocional, na inercia intelectual.
Pena que muitas vezes deixamos o poeta só na memória e na ideiologia, mas poucas vezes na prática.
Desculpe a ausência, não só de poesia vive o homem...rs
Mas cá estou, tb me alimentando dela, pois é a ela que dedico parte dessa minha vidinha...
*ideologia
to sonambulando ainda....
Valeu Maíra, me faz muito bem ver você por aqui de novo. Falou e disse e eu assino embaixo.
Bom consolo. Mas Drummond é Drummond.
Até que demorou bastante pra você me deletar do msn...
Seria mais legal se você viesse ao manual para comentar sobre as postagens, mas tudo bem. Eu te adiciono de novo.
Que bobagem.
Se você deletou é porque tem seus motivos... e quem sou eu pra reclamar.
Mas, quanto à "postagem": as poesias de Carlos Drummond são mesmo muito boas, inclusive aquelas do meu livro. Lembra?! Ou jogou o livro fora também?!
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