As algemas que nos prendem são de ouro.
A fumaça que polui o ar está camuflada na inocência (dentro da bolinha de sabão)
Nosso sonho é um espantalho que virou cerrado, mas no pôr-do-sol tudo é muito bonito.
Interromperam o diálogo do mendigo com o vira-lata,
sob o sereno da madrugada! (mas isso acontece aqui).
Elegeram um médium como “O mineiro do século”, alegando
que ele havia sido importante por se comunicar com os mortos
e dar seus recados a seus familiares ainda vivos, enquanto o poeta - que não foi eleito - podia tocar o futuro com as mãos.
E o futuro está prontinho, formatado, só esperando pra acontecer.
E o presente não consiste da verdade que eu buscava.
O nosso tempo abomina flores, faz das vestes expressão primordial.
E esse caminho, onde vai findar?
sábado, 3 de junho de 2006
Notações
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5 comentários:
Há sempre pedras no meio do caminho. Sempre.
onde vai dar eu não sei. mas sei que a gente continua nadando contra a maré, sempre, sempre, Raul.
As pessoas bacanas (como Drummond) sempre ficam de lado. Talvez isso reflita um pouco o nosso povo, os nossos conceitos, não sei.
Quanto ao abraço, o ideal não seria que nenhum dos dois envolvidos tenha vontade de soltar? O objetivo é realmente esse: que dure pra sempre.
Beijos
P.S.: você ter orkut? rs
MSN: pauleteribeiro@hotmail.com
Mas entro raramente, acho meio chatinho, rs...
Fala, Rauzito!! Só de férias, hem!?
Tô indo pra Diamantina hoje, brother... Urrú!!!
Semana que vem vamos fazer o que tem de ser feito, camarada!!
Abs
Alves
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