tag:blogger.com,1999:blog-240518802024-03-13T07:06:45.678-03:00Manual CerebralLeia atentamente.Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.comBlogger217125tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-13221894069227196392011-01-05T13:05:00.001-03:002011-01-05T13:07:48.807-03:00<div align="center"><strong>NA ESTRADA.</strong> </div><br /><object width="400" height="300"><param name="flashvars" value="offsite=true&lang=pt-br&page_show_url=%2Fphotos%2Ffotosdoraul%2Fshow%2F&page_show_back_url=%2Fphotos%2Ffotosdoraul%2F&user_id=53471868@N03&jump_to="><param name="movie" value="http://www.flickr.com/apps/slideshow/show.swf?v=71649"><param name="allowFullScreen" value="true"><br /> <embed type="application/x-shockwave-flash" src="http://www.flickr.com/apps/slideshow/show.swf?v=71649" allowfullscreen="true" flashvars="offsite=true&lang=pt-br&page_show_url=%2Fphotos%2Ffotosdoraul%2Fshow%2F&page_show_back_url=%2Fphotos%2Ffotosdoraul%2F&user_id=53471868@N03&jump_to=" width="400" height="300"></embed></object>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-44702990526431068592010-11-25T15:22:00.001-03:002010-11-25T15:26:25.173-03:00A rede é um masturbadromo (Blog do Alphen)<div align="justify">Desde que a Internet surgiu, somos confrontados, com uma frequência nunca antes vista, a muitos paradoxos que revelam contradições entre propósito e prática. É de ficar tonto.<br /><br />E as redes sociais são o laboratório mais eloquente da alma humana e suas patologias sociais.<br /><br />- Propósito: as redes sociais aproximam as pessoas, intensificam a comunicação interpessoal e os relacionamentos.<br /><br />- Prática: as pessoas usam as redes para promover-se, destacar-se ou, simplesmente, existir. É o atávico complexo de identidade e individuação que motiva as pessoas, que prevalece sobre a necessidade de interação.<br /><br />A rede social é vitrine antes de sala de estar. Os relacionamentos atravessam o show-room rara ou superficialmente.<br /><br />A interação que realmente interessa é apreciativa, “gostei/não gostei”. E quanto mais formos gostados, mais seremos apreciados, replicados, referenciados. A rede me aproxima de mim mesmo.<br /><br />Em alguns casos, as redes sociais são um estilingue de reputação; em outros, um bumerangue. Projetam e ridicularizam. Douram ou denigrem as identidades.<br /><br />Integração, convivialidade, aproximação não passam de álibis intelectuais para mascarar o hedonismo. Troca de informação, intercâmbio de ideias, e os debates são desculpas para justificar o exibicionismo. </div><div align="justify"></div><div align="justify"> </div><br />Fonte: http://www.alphen.com.br/2010/11/25/a-rede-e-um-masturbadromo/Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-27140320921400038992010-11-19T08:34:00.010-03:002010-11-25T15:27:28.496-03:00Pés molhados<div align="justify">Vejo entrando um a um - ofegantes como nadadores que atravessaram a braçadas a Bahia de Guanabara - os bravos que empunharam seus guarda-chuvas e saíram de casa nesse dia em que o céu resolveu desabar tão cedo. Na repartição em que trabalho, sombrinhas de todas as cores, modelos e tamanhos, colocadas lado a lado, descansam e parecem compor uma exposição de arte moderna. O chão, até o momento mais sólido e mais fixo do que o céu, vai sendo coberto pela água que escorre das sombrinhas, pela água que escorre do canto da parede, pela água que parece querer ocupar todo o espaço sobre o qual o esforço humano um dia ousou construir sua frágil edificação.<br /><br />Me lembro da época em que eu era mais pedestre do que hoje. Sem carro, sem carteira de motorista. A tarefa elementar de sair de casa nos exigia uma dose extra de coragem. Não havia alternativa. Se o pretendente não fosse habilidoso o bastante para se arriscar com uma bicicleta, fazendo malabarismos com uma mão no guidão e a outra segurando o guarda-chuva, o jeito era respirar fundo e se lançar sobre o lamaçal em correnteza. Era preciso molhar os pés e o desagrado que isso causava fazia o mundo parecer muito pior do que ele realmente era. O incômodo aumentava ainda mais quando era preciso – após uma caminhada vã de passos milimétricos à procura do pedaço de chão mais raso – entrar em algum local público (como as repartições), pois os sapatos encharcados cuspiam água e grunhiam a cada passo que se dava.<br /><br />Nos dias de pés molhados tudo era motivo para revolta. Xingava-se desde os fabricantes de guarda-chuva que, diga-se de passagem, na época eram melhores profissionais que os de hoje, até a prefeitura, que não havia elaborado um projeto de escoamento decente para impedir que se formassem enxurradas tão grandes nas ruas.<br /><br />Quem se molhou se molhou. Sabe o que é ter que conviver com essa tendência ao azar que o período chuvoso sempre traz. Sabe o que é ter essa lembrança incômoda e perseguidora que sempre resistirá ao tempo e nos acompanhará.<br /><br />Hoje, meus pés permanecem secos durante todo o dia. Posso me deslocar para onde eu quiser sem o risco de molhá-los. A rua onde moro continua a alagar toda vez que chove, mas o acesso a um automóvel me priva de ter que enfrentar enxurradas d’água que chegariam à altura dos meus joelhos.<br /><br />Quando, novamente uma a uma, as pessoas levantam seus guarda-chuvas como espadas num confronto entre gladiadores, para saírem da repartição e ganharem novamente a rua alagada, sinto meu coração apertar. É a vontade de ir junto e encharcar os pés na esperança de esvaziar a consciência. A coragem que reside nos pequenos gestos engrandece quem os pratica, pois, a mera intenção de superação – independente do tamanho do desafio – obriga o indivíduo a olhar para si mesmo com menos pena e mais confiança.<br /><br />Penso no dia de amanhã, nas nuvens indo embora, na lama secando sobre a calçada, no sol voltando a esquentar o dia e todas as pessoas que buscam ao sol o seu lugar. O cotidiano volta a ser dono de nossas vidas com toda a sua aridez e as possibilidades de felicidade, agora sim, parecem ser mais egoístas, como diz a canção.<br /><br />Na nova manhã em que a vida parece recomeçar com uma dose maior de energia, procuro nuvens no azul absoluto. Procuro reaprender a passar por cima do que se coloca como pedra no caminho. Procuro de novo meu lugar à chuva.</div>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-57544506671602623022010-10-26T11:43:00.006-03:002010-10-26T12:00:28.129-03:00<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">O Brasil ocupa a 69ª posição no ranking dos países mais corruptos do mundo, segundo relatório emitido pela </span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;"><a href="http://www.transparency.org/policy_research/surveys_indices/cpi/2010/results">Transparência Internacional (TI)</a></span><span class="Apple-style-span" style="font-family:verdana;">. Porém, com um pequeno detalhe: o grau de corrupção é medido de cabeça pra baixo. Na América Latina, só perdemos para Argentina e Venezuela.</span></div><div><br /></div><br /><object width="420" height="365"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/dv-byhF4qh8?fs=1&hl=pt_BR"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/dv-byhF4qh8?fs=1&hl=pt_BR" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="420" height="365"></embed></object>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-19859304013042537502010-10-25T08:54:00.003-03:002010-10-25T09:03:54.507-03:00Sobre disciplinar o ego<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_LuKmh70KtyY/TMVxeAabSKI/AAAAAAAAAJs/ZFJvfL6PNMA/s1600/DSCN2015.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_LuKmh70KtyY/TMVxeAabSKI/AAAAAAAAAJs/ZFJvfL6PNMA/s400/DSCN2015.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5531952477615376546" /></a><br /><span class="Apple-style-span" style=" color: rgb(102, 102, 102); line-height: 21px; font-family:Verdana;font-size:12px;"><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; ">Aqui estou eu mais uma vez com minhas elucubrações sobre o comportamento humano. As vezes me pergunto: por que não entrei no curso de psicologia? Vai saber. Talvez pelo fato da ostentação de se dizer "Jornalista" naquela época ainda fazer algum sentido. A vaidade é mesmo uma faca de dois legumes: faz a gente acreditar no que vai nos ridicularizar um segundo depois.</div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "><br />E por falar em vaidade, lembrei da aventura que é estar permanentemente perto desses exemplares da espécie humana que, cheios de si, se afogam na própria soberba. Passam-se os anos e os comportamentos são sempre os mesmos. O cidadão passa gel no cabelo e pensa que é Reinaldo Gianecchini, o fortão rebaixa o carro e coloca alto-falantes (mais caros que o próprio veículo) para sair acordando a cidade inteira madrugada adentro e se fazer notar, o advogado mente despudoradamente para o juiz e para o cliente e se acha um profissional exemplar, o "músico" aprende a fazer meia dúzia de acordes e se julga merecedor da fama. E a lista segue sem fim.</div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "><br />Estão todos unidos no mesmo hall e assolados pela mesma carência dessa noção que vai muito além da "falta de humildade". Uma incapacidade de olhar para si mesmo com mais honestidade. Quando não há espaço para a auto-crítica, a necessidade (inconsciente?) do ser humano de se tornar admirado por seus semelhantes vai se tornando uma meta que - por ser inatingível - corrompe o caráter.</div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "><br />É comprovadamente difícil conviver com gente que não consegue segurar as rédeas. Gente que acaba, não apenas alimentando o fogo, mas caindo de cabeça na fogueira do próprio ego. Por isso, fica claro que a vaidade é uma chama flamejante que não se apaga nunca dentro de ninguém, mas que em alguns é mais branda, e em outros, se me é permitido o eufemismo, um pouco feroz.<br /></div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "><br />Dessa maneira, há quem pense, há quem aja e há quem não pense nem aja, apenas fale. E a retórica inflamada em prol da auto-promoção é como um bicho-de-pé que o sujeito percebe, mas finge não ver só para curtir aquela coceirinha gostosa que dá enquanto o bicho cresce. O problema é que as vezes o bichinho cresce demais, se transforma em enfermidade e come o pé inteiro. Aí não tem saída, só amputando.</div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "><br />Então, se tiramos a viseira e olhamos ao redor com um pouquinho mais de atenção, notamos que tem "perneta" aos montes em cima de palanque fazendo discurso, em cima de palco cantando, conjecturando em importantes reuniões, dando sermão a frente de assembléias em igrejas, em todo o canto em que haja gente.</div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "><br />Mas a vaidade exacerbada é o verdadeiro tiro que sai pela culatra. O vaidoso - cedo ou tarde - cai na realidade, cai do palanque, cai do altar. Seu tapete é puxado pelo senso de desconfiança que povoa o inconsciente coletivo. Ele é humano e falível. Passível de erro. E quem erra não tem perdão.</div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "><br />A crueldade humana para atirar pedras nos que cometem falhas é proporcional a sua imbecilidade para adorar os vaidosos.</div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "> </div><div style="margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; text-align: justify; "><br />E dá-lhe pedrada!</div></span><br /><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Retirado daqui: http://foradoeixo.org.br/raulmariano</span>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-90234900691494634122009-11-12T08:33:00.002-03:002009-11-12T08:40:28.950-03:00PATA DE ELEFANTE<p><object height="340" width="560"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/1rp5dx_qPmo&hl=en_US&fs=1&color1=0x234900&color2=0x4e9e00"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/1rp5dx_qPmo&hl=en_US&fs=1&color1=0x234900&color2=0x4e9e00" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="560" height="340"></embed></object></p><p><span style="font-family:courier new;font-size:130%;">Salve os que sabem dizer muito sem usar palavras.</span></p><p><span style="font-family:Courier New;"><strong>Myspace: www.myspace.com/bandapatadeelefante</strong></span></p>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-22377901374275041362009-10-12T12:53:00.000-03:002009-10-12T12:55:05.881-03:00<p><object height="344" width="425"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/UA9emaiOfLw&hl=en&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/UA9emaiOfLw&hl=en&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="425" height="344"></embed></object></p><p>Genial.</p><p> </p>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-44627462652407300802009-09-27T11:17:00.002-03:002009-09-27T11:24:03.975-03:00...tudo acaba e começa<br />solidão cabe num mundo inteiro<br />ou num buraco de formiga - big bang às avessas<br />Voando nas asas das tanajuras as idéias se vão<br />E esse blog fica pra solidãoAlveshttp://www.blogger.com/profile/00578414840695315107noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-73333174864019506562009-08-01T20:36:00.001-03:002009-08-01T20:38:32.763-03:00Quadrinhopoema<a href="http://1.bp.blogspot.com/_pOUsUlVqxfA/SnTRxuJ88pI/AAAAAAAAA7E/ymRXIJ2lvis/s1600-h/quadrinhopoema.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5365143708238672530" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 341px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_pOUsUlVqxfA/SnTRxuJ88pI/AAAAAAAAA7E/ymRXIJ2lvis/s400/quadrinhopoema.jpg" border="0" /></a><br /><div></div>Alveshttp://www.blogger.com/profile/00578414840695315107noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-52989697313784596582009-07-11T14:25:00.000-03:002009-07-11T14:27:46.690-03:00PRA SER ASSIM COMO EU<span style="font-family:trebuchet ms;">Pra ser assim como eu: esperto, bonito e legal<br />tem que ter swing e barriga<br />tem que encarar qualquer briga<br />tem que arrasar no salão feito o Sidney Magal<br /><br />Pra ser assim como eu: cheio de graça e moral<br />tem que saber ganhar grana<br />tem que saber se fazer de bacana<br />tem que beber todo dia sem nunca passar mal<br /><br />Pra ser assim como eu: inteligente e machão<br />Tem que abrir mão da humildade<br />Tem que parar de fazer caridade<br />Tem que gostar da cidade e amar a poluição.<br /><br />E é preciso tomar cuidado<br />Pra não virar pobre coitado.<br /></span>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-25264294576847253982009-07-05T10:42:00.005-03:002009-07-05T10:52:05.148-03:00Fodástico!<p align="left"><object height="334" width="420"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/TB6Cpy-X7A8&hl=en&fs=1&color1=0xe1600f&color2=0xfebd01&border=1"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/TB6Cpy-X7A8&hl=en&fs=1&color1=0xe1600f&color2=0xfebd01&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="445" height="364"></embed></object></p>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-91506354316283277622009-05-30T20:49:00.001-03:002009-05-30T20:55:48.354-03:00Raiz<div align="justify">Ontem li uma frase assim: "se as árvores não tivessem raízes, fugiriam dos homens". Comecei então a pensar no quanto a realidade é ambígua. Como é que as raízes que mantém erguida e viva a árvore, podem torná-la também uma presa imóvel e completamente vulnerável?<br /><br />As árvores que ofertam sombra, as árvores que geram frutos, as árvores que atraem raios, as árvores. Nunca entendi bem porque uma das formas de vida mais antigas do universo não foi capaz de evoluir ao longo do tempo a ponto de se adaptar à condição de vítima-do-homem. Por que é que as árvores não criaram pernas ou asas? Assim seria fácil fugir dos machados, das motosserras, do fogo, das máquinas. Pra que ficar ali, “mamando no sol pelas folhas”? Fotossintetizando?<br /><br />Talvez o segredo de ser árvore seja justamente a condição de ficar imóvel. Não estamos aptos a ser árvore. Não conseguimos ficar parados por um segundo que seja para observarmos o que acontece ao nosso redor. Pelo contrário, andamos freneticamente por caminhos que acreditamos nos levar a algum lugar e criamos raízes nos solos mais infecundos. Logo onde não deveríamos parar.<br /><br />Pobres coitados somos nós que tão rapidamente criamos raízes em campos que acreditamos ser férteis. Elos que nos impedem de fugir na hora em que mais precisamos.<br /><br />Eu me confundo. Às vezes penso ser raiz o que talvez seja só semente. E a semente é o símbolo da incerteza: pode ou não vingar. Plantar sementes é dizer: seja o que Deus quiser. É uma forma legítima de se ter esperança. Não há qualquer garantia de que a semente venha a ser raiz.<br /><br />Vivo no mundo do ter e estou cada vez mais me acostumando em não ter.<br /><br />Só resta acreditar que o tempo vai regar a terra onde deixamos plantada aquela frágil esperança. Aí sim fará sentido toda essa história. É preciso ter um tronco forte e saber, sempre que for preciso, brotar do chão.</div>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-21641948765889569812009-04-26T15:43:00.002-03:002009-04-26T18:31:34.333-03:00Gene Recessivo Intergalático<a href="http://3.bp.blogspot.com/_pOUsUlVqxfA/SfSr3hjCLyI/AAAAAAAAA3c/_lRpzoQK7dg/s1600-h/133310__chewbacca_l.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329073229472608034" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_pOUsUlVqxfA/SfSr3hjCLyI/AAAAAAAAA3c/_lRpzoQK7dg/s400/133310__chewbacca_l.jpg" border="0" /></a><br /><div align="center">Sim. Ele não é de verdade.</div>Alveshttp://www.blogger.com/profile/00578414840695315107noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-22595400789245499352009-04-20T17:27:00.004-03:002009-04-20T17:35:44.194-03:00Gene Recessivo<div align="center">Exposição da fotógrafa inglesa <strong>Jenny Wicks</strong>, na galeria Idea Generation em Londres: <em>Raiz de gengibre: um estudo sobre o cabelo vermelho.</em></div><em></em><br /><em>Objetivo: mostrar como a sociedade vê as pessoas ruivas.</em><br /><br /><div align="center"><a href="http://3.bp.blogspot.com/_LuKmh70KtyY/SezbFhpewVI/AAAAAAAAAJc/xtYtqtUacFw/s1600-h/090216095737_isla-lubbock.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326873347250635090" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_LuKmh70KtyY/SezbFhpewVI/AAAAAAAAAJc/xtYtqtUacFw/s400/090216095737_isla-lubbock.jpg" border="0" /></a> Sim. Ele é de verdade.</div><div align="center"><br /><a href="http://4.bp.blogspot.com/_LuKmh70KtyY/SezbFjDbylI/AAAAAAAAAJU/-UoTUt_0bzs/s1600-h/090216095744_jack-wicks.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326873347627928146" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 279px; CURSOR: hand; HEIGHT: 395px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_LuKmh70KtyY/SezbFjDbylI/AAAAAAAAAJU/-UoTUt_0bzs/s400/090216095744_jack-wicks.jpg" border="0" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_LuKmh70KtyY/SezbFQaN39I/AAAAAAAAAJM/Uw-w9-3J1_E/s1600-h/090216095742_dave-snoo-w.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326873342623211474" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_LuKmh70KtyY/SezbFQaN39I/AAAAAAAAAJM/Uw-w9-3J1_E/s400/090216095742_dave-snoo-w.jpg" border="0" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_LuKmh70KtyY/SezbFeVxMSI/AAAAAAAAAJE/xfElva_D7gI/s1600-h/090216095734_alice--lily.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326873346362650914" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_LuKmh70KtyY/SezbFeVxMSI/AAAAAAAAAJE/xfElva_D7gI/s400/090216095734_alice--lily.jpg" border="0" /></a><br /><a href="http://1.bp.blogspot.com/_LuKmh70KtyY/SezbFTlZAZI/AAAAAAAAAI8/syGFWjt8Jg8/s1600-h/090216095739_lucie-wicks-.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5326873343475384722" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_LuKmh70KtyY/SezbFTlZAZI/AAAAAAAAAI8/syGFWjt8Jg8/s400/090216095739_lucie-wicks-.jpg" border="0" /></a> </div>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-46390397578925797552009-04-10T12:17:00.004-03:002009-04-10T12:22:32.860-03:00no meio do caminho<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O homem segue brando pelo caminho que lhe é concedido. Não faz idéia do quanto pode haver de certo no seu caminhar errante. O homem mede todas as suas culpas em um único dia. Sente o pesar da realidade e fecha os olhos na intenção de se tornar mais leve. Respira fundo pra voltar à superfície. Enche os pulmões de ar pra se esvaziar de si e prende a respiração por demorados segundos. Nada reduz o incômodo de ser consciente. O homem abre os braços para sentir-se solto. Sabe que é livre na prisão da cidade. Sabe que é frio no calor do tráfego. Sabe que é fraco na força dos ossos. Orienta o vento nos cabelos da mulher que passa. Rejuvenesce o tempo na dobra das rugas. Colore o dia na palidez da sua pele. O homem salva o inseto que se afoga na poça d’água. Sabe que – guardadas as devidas proporções – suas vidas são exatamente iguais em termos de desimportância. Há mais tempo para sofrer do que para ser feliz hoje, agora, no mundo. E um cansaço repentino lhe assola as pernas depois de um dia inteiro andando por calçadas e becos. O sol queimou o quanto pôde sua pele de homem. O asfalto afinou a sola de seus sapatos de homem. A alta temperatura fez evaporar quase todo líquido que havia dentro do seu corpo de homem. Caído ali naquela esquina ele já não é ninguém. Ele é alguém que não se lembra do nome ou do caminho de casa, e que, quando quis gritar, viu sua voz sumir. E ao passar por ali, ninguém repara que havia um homem no meio do caminho. </span></div>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-62486452017791134222009-04-08T16:43:00.003-03:002009-04-08T16:48:39.071-03:00...Silêncio?<br />Sim, tá tudo quieto...<br />Humm...<br />Mas a moça de vestido verde continua a dançar.<br />Silenciosamente.Alveshttp://www.blogger.com/profile/00578414840695315107noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-53080358305945099172009-03-27T22:30:00.001-03:002009-03-27T22:34:19.968-03:00<span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Estela, por mais essa janela insista em ficar fechada</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">meu choro é de fachada. não sou tão forte assim</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">eu meço o prejuízo de se falar a verdade</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">e prefiro mentir pra ninguém caçoar de mim</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Estela, a vida é sempre bela dentro da televisão</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">mentiras e verdades disputam minha atenção</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">não fico muito atento aos conflitos do oriente</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">mas rezo todo dia pra quem está no paredão.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Estela, você não é mais aquela a quem eu pedi a mão</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">você não é aquela que um dia eu conheci</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">fala de tantos planos, mas segue vivendo em vão</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">faz pesar mais o fardo das coisas que eu aprendi.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Estela, você não vê novela pra não se tornar igual</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">e me diz que saber de tudo é viver em paz</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">e eu te copio em tudo, mas o máximo que eu posso</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">é amarrar os cadarços do jeito que você faz.</span><br /></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Estela, daqui da passarela te vejo na arquibancada</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">mas esse ano meu carnaval está tão ruim</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">você disse que a festa perdeu todo seu sentido</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">e não há mais sorriso em meu rosto de arlequim.<br /></span></span><span style="font-size:85%;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Estela, eu sei que a favela virou coisa de cinema</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">e a nossa vida hoje é mera representação</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">o tempo passa em nossa frente igualzinho a um filme</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">resta saber se é drama, comédia ou ficção.</span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></span>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-26850780096710410102009-03-01T11:52:00.005-03:002009-03-01T12:12:25.264-03:00Eleições...<div style="text-align: justify;"><span style="font-family: trebuchet ms;">O </span><span style="font-weight: bold; font-family: trebuchet ms;">Quilombo Moderno</span><span style="font-family: trebuchet ms;">, blog de quadrinhos do Alves, foi indicado pelo </span><a style="font-weight: bold; font-family: trebuchet ms;" href="http://www.apaixonadosporquadrinhos.com/">www.apaixonadosporquadrinhos.com</a><span style="font-family: trebuchet ms;"> ao prêmio de melhor tira on-line ao lado de outros 19 concorrentes. As votações começam hoje no</span><span style="color: rgb(255, 0, 0); font-family: trebuchet ms;"> </span><a style="color: rgb(255, 0, 0); font-family: trebuchet ms;" href="http://www.quadrinho.com%20/">www.quadrinho.com</a><BR><br /><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Então vamos lá né. Dar uma força pro cara conseguir mais esse prêmio (porque pra quem não sabe ele é especialista nisso hehe)</span><BR><br /><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Aproveitando: Eu já devo ter avisado pra todo mundo (mais de 50 vezes) via orkut e e-mails que a </span><a style="font-weight: bold; font-family: trebuchet ms;" href="http://www.myspace.com/bandanonada">NONADA</a><span style="font-family: trebuchet ms;"> está concorrendo a uma vaguinha no Conexão Vivo. Mesmo assim vou reforçar o pedido de ajuda. Pra votar no perfil da banda é só clicar </span><a style="color: rgb(255, 0, 0); font-family: trebuchet ms;" href="http://nonada.conexaovivo.com.br/">aqui.</a><BR><br /><br /><span style="font-family: trebuchet ms;">Gracias!</span><br /></div>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-39633865123607419592009-02-12T09:12:00.004-03:002009-02-12T09:34:18.788-03:00<div style="text-align: justify;"> Ela era um tipo de mulher que não carecia de cuidado. Não precisava retocar os lábios, acentuar a cor das bochechas, reparar as sobrancelhas ou as unhas. Tampouco precisava de companhia para seguir até o portão de casa, caso chegasse tarde de qualquer compromisso a que tivesse ido, certamente sozinha. Era o exemplar de mulher efetivamente independente, diferentes de todas as outras que - sempre camuflando sua dependência na própria rebeldia - desabavam em momentos de tensão maior.<BR><br /> Ela acreditava em parto sem dor, e se tivesse nascido homem, seria “o homem atrás do bigode: sério, simples e forte.” A criação que teve a fez perceber cedo demais que era altamente prejudicial acreditar nos outros. As pessoas seriam sempre pessoas e, portanto, reféns – assim como ela – das mesmas dúvidas, medos e inquietações.<BR><br />Ser mulher era ter que suportar um mundo feito para homens. Era vestir o vestido de uma estranha; com medidas diferentes das suas, e ter que se acostumar. Se acostumar era algo que incomodava demais, pois para ela, a vida de todas as suas antepassadas, resumia-se a habituar-se a uma rotina que estava longe de ser o que alguma mulher queria para si. Era como se, no momento em que ela se visse numa situação que lhe exigisse adaptação, ela capturasse o ódio acumulado de todas as suas ancestrais e o concentrasse na garganta. E convertia no grito tudo o que fosse dor.<BR><br /> Ela conhecia os bons modos, mas não se preocupava em seguí-los. Não tinha muitos amigos, não pretendia ter. Não tinha muito dinheiro, não precisava ter. No mundo, pensava ela, o sujeito é que ele tem. Quem não tem nada não é ninguém.<BR><br />E a vida passava com o tempo. O tempo passava com a vida. O tempo trazia rugas e certezas, a vida trazia outras noções de tempo. Na madureza era preciso se virar ao avesso. Mostrar que a juventude morava na alma e que o corpo era só abrigo. E que por dentro, nada envelhece. Tudo aspira apenas um mudança de lugar. Na vida e no tempo.<br /></div>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-23901239518294426392009-01-24T14:31:00.003-03:002009-01-25T08:15:51.418-03:00<div style="text-align: justify;">Não é preciso espera para a despedida. A espera é o ritual que se cumpre por obrigação com o tempo. Toda espera também é perda. A despedida não depende de espera e acontece no momento em que quem está partindo diz adeus. O que se cumpre depois do adeus é tradição. A matéria ainda nos confere o caráter de realidade do qual somos dependentes. Só quem vai embora sabe o alívio de “deixar pra trás sais e minerais”. E não há sensação mais gostosa do que imaginar o lugar melhor do qual você tanto nos falou e para o qual você deve ter ido. Eu já sabia da partida há tempos e esperei – com a paciência herdada de você – que se cumprisse a sina de sempre. Quero passar pela vida podendo escrever minha história com a mesma letra com que você escreveu a sua. Hoje não há lugar para dor, mas sim para o alívio. A gente já tinha conversado e feito planos antes do último dia mesmo. Planos para serem realizados em planos diferentes. Eu aqui em baixo, no plano terrestre, executando tudo, e você aí em cima vigiando e protegendo. Então não há porque chorar. Até qualquer dia e obrigado por tudo.<o:p></o:p></div><p></p>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-34413168406488862552009-01-16T09:03:00.000-03:002009-01-16T09:04:58.522-03:00MondoBizarro<object width="400" height="225"><param name="allowfullscreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><param name="movie" value="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=2649176&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1"><embed src="http://vimeo.com/moogaloop.swf?clip_id=2649176&server=vimeo.com&show_title=1&show_byline=1&show_portrait=0&color=&fullscreen=1" type="application/x-shockwave-flash" allowfullscreen="true" allowscriptaccess="always" width="400" height="225"></embed></object><br /><a href="http://vimeo.com/">Weltraffer</a> from <a href="http://vimeo.com/user695393">Jesus Diaz</a> on <a href="http://vimeo.com/">Vimeo</a>.<br /><br />(by freakmedula.blogspot.com)Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-59325679795595408022009-01-12T09:21:00.001-03:002009-01-12T09:24:24.766-03:00Sentimento do Mundo II<meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 11"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 11"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5Cmaria%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:punctuationkerning/> <w:validateagainstschemas/> <w:saveifxmlinvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:ignoremixedcontent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:alwaysshowplaceholdertext>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:dontgrowautofit/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:latentstyles deflockedstate="false" latentstylecount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:Verdana; panose-1:2 11 6 4 3 5 4 4 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:swiss; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:536871559 0 0 0 415 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:Verdana; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin:0cm; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:#0400; mso-fareast-language:#0400; mso-bidi-language:#0400;} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal">Pressinto mineralmente</p> <p class="MsoNormal">Conquistas de tamanho</p> <p class="MsoNormal">Realizações adiadas</p> <p class="MsoNormal">Para o momento certo.</p> <p class="MsoNormal">No seu caminhar errante</p> <p class="MsoNormal">Como o que eu mesmo tive</p> <p class="MsoNormal">Vais perceber a vida</p> <p class="MsoNormal">E suas latitudes</p> <p class="MsoNormal">Na forma mais absoluta</p> <p class="MsoNormal">Que se pode sentir</p> <p class="MsoNormal">E por seres derivação</p> <p class="MsoNormal">de mim organicamente;</p> <p class="MsoNormal">irás achar graça e rir</p> <p class="MsoNormal">das mesmas coisas tolas</p> <p class="MsoNormal">que por gerações inteiras</p> <p class="MsoNormal">resistem acontecendo.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">
<br />Quando me vejo olhando</p> <p class="MsoNormal">Pro meu futuro previsível</p> <p class="MsoNormal">Consigo te enxergar</p> <p class="MsoNormal">Tão antes de existires</p> <p class="MsoNormal">E ignoro verdades</p> <p class="MsoNormal">Só pra ver sua imagem.</p> <p class="MsoNormal">Finjo não ter remorso</p> <p class="MsoNormal">Por ter vontade grande</p> <p class="MsoNormal">De te trazer pro mundo</p> <p class="MsoNormal">Fazer-te degustar</p> <p class="MsoNormal">De sentimentos daqui.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">
<br />A vida se nutre de outros sais</p> <p class="MsoNormal">que não os que me compõe</p> <p class="MsoNormal">de outras combinações;</p> <p class="MsoNormal">de outros códigos;</p> <p class="MsoNormal">De outras metamorfoses nascem peças essenciais.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">E quando tudo acabar pra mim</p> <p class="MsoNormal">Talvez antes mesmo de você chegar</p> <p class="MsoNormal">E antes mesmo de eu conseguir escrever um desfecho</p> <p class="MsoNormal">(ou qualquer verso de conclusão)</p> <p class="MsoNormal">ainda restará um lugar:</p> <p class="MsoNormal">aquele lugar que venho mantendo guardado.</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal">
<br /></p><p class="MsoNormal">[?]</p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-37243560269488732682008-12-30T20:44:00.002-03:002008-12-30T20:46:17.149-03:00<a href="http://3.bp.blogspot.com/_pOUsUlVqxfA/SVqynCIGG2I/AAAAAAAAAzc/fKWhuDzJQfg/s1600-h/supla.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5285733496328166242" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 282px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://3.bp.blogspot.com/_pOUsUlVqxfA/SVqynCIGG2I/AAAAAAAAAzc/fKWhuDzJQfg/s400/supla.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div>Esse quadrinho era pra ser publicado na edição da Mad sobre mangás, mas acabei estourando os prazos e ele ficou de fora... Snif!! </div>Alveshttp://www.blogger.com/profile/00578414840695315107noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-4349581131002052962008-12-09T09:03:00.001-03:002008-12-09T09:07:00.874-03:00<div style="text-align: justify; font-family: trebuchet ms;font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:100%;">Com o sorriso diz alegrias que as palavras desconhecem. Vai carimbando a vida de momentos que virão a ser lembranças boas, das quais um dia ainda vai rir. Sem perceber recolhe os próprios escombros, refaz o mundo de coisas boas em essência e acalenta o coração exausto de tanto abandono. Apaga o que era resquício de uma ausência permanente e desfaz a trilha de desamor derramado pelo caminho. Não é infeliz ao querer se livrar a qualquer custo daquilo que tanto lhe custou. Sabe que tudo isso é ainda maneira de exercer a perseverança sem que a tristeza a saiba. Quem sabe olhar pra frente não cai e se cair, cai pra cima. Tudo porque o coração quer continuar solto no embalo do próprio descompasso. E nesse carnaval de lágrimas e sangue, seguir dançando.</span></div>Raulhttp://www.blogger.com/profile/12867200147862272489noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-24051880.post-43092197268157510472008-12-04T23:57:00.002-03:002008-12-05T00:01:30.819-03:00MAD<a href="http://4.bp.blogspot.com/_pOUsUlVqxfA/STiZKsMzsoI/AAAAAAAAAy0/TSZVox8GC5E/s1600-h/mad9-capa.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5276135372407157378" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 270px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_pOUsUlVqxfA/STiZKsMzsoI/AAAAAAAAAy0/TSZVox8GC5E/s400/mad9-capa.jpg" border="0" /></a><br /><div>Ho,Ho,Ho!<br /></div><div>Esta é minha estréia na revista Mad... Quem quiser conferir a bagaça impressa é só comprar a edição de Dezembro! Além desse quadrinho tem também um cartum de Papai Noel!!<br /></div><br /><div>Ps. Se vc tem problema de visão ou está ficando velho(a), clique no desenho para ver a imagem ampliada!</div>Alveshttp://www.blogger.com/profile/00578414840695315107noreply@blogger.com7